Meu Carro, Meu Santuário: Por que o Seguro de Carro é uma Decisão de Família

Entendendo que o seguro de carro protege mais do que quatro rodas e um motor
Da economia equivocada à proteção de quem eu mais amo
Quando eu era mais nova, achava que seguro de carro era coisa de gente exagerada. “Ah, eu dirijo bem, sou cuidadosa”. Que ingenuidade, né? Meu pai, um mineiro tranquilo, sempre dizia: “Minha fia, a gente não faz seguro pensando na gente, mas nos outros e nos imprevistos”. Demorei a entender a profundidade disso.
O estalo veio quando minha irmã mais nova começou a dirigir o meu carro. O coração apertava só de pensar. O cheiro do perfume dela misturado com o cheirinho de carro novo, o som da risada dela saindo da garagem… e o medo. O medo de que algo acontecesse. Foi aí que a ficha caiu. O seguro de carro não era só sobre o bem material, mas sobre proteger as pessoas que eu amo que usam aquele mesmo espaço. Lembro de um amigo do meu pai que sofreu um acidente feio, causado por um terceiro sem seguro. A dor de cabeça, o processo judicial… uma vida virada de cabeça pra baixo.
Meu maior erro foi ter demorado a incluir uma cobertura robusta para danos a terceiros. Eu pensava: “Ah, o mínimo obrigatório tá bom”. Hoje, eu não aceito menos que o valor mais alto possível para danos corporais e materiais. É uma tranquilidade que se estende para além de mim. Quando renovei a apólice com essa nova visão, meu pai me deu um abraço apertado, com aquele cheiro de segurança que só pai tem, e disse: “Agora sim, estou tranquilo”. E essa sensação, gente… essa vale qualquer apólice. O seguro de carro virou uma decisão de cuidado familiar. A dica é: pense em quem anda com você no carro. Sua responsabilidade vai até onde o seu amor alcança.