O Ato Final: A Seriedade por Trás de Contratar Seguro Auto

 

A Importância da Proteção Veicular em Regiões com Alto Índice de Roubos

Tratando a apólice com o mesmo respeito de uma petição inicial

 

 

O ritual que me dá a certeza de ter feito a escolha certa

 

Depois de toda a pesquisa, simulação e negociação, chega a hora da verdade: contratar seguro auto. Para muita gente, é só mais um clique num botão ou uma assinatura numa linha pontilhada. Pra mim, virou um ritual. Talvez seja o “defeito” da profissão, mas eu trato esse momento com a mesma solenidade com que eu preparo um processo importante.

Lembro do dia em que fechei meu seguro atual, um que me deixava realmente segura. Pedi para o corretor me mandar a apólice completa por e-mail. Recusei o “pode só dar o aceite digital”. Imprimi tudo. O cheiro de papel novo e toner quente na minha sala do escritório já me colocou no estado de espírito certo. Sentei na minha cadeira, aquela de couro que me abraça, peguei minha caneta-tinteiro vermelha e comecei a ler. Cláusula por cláusula. Circulando, fazendo anotações na margem, exatamente como faço com os contratos dos meus clientes.

Meus amigos acham um exagero. “Nossa, pra que tudo isso? É só um seguro!”. E eu respondo: “É ‘só’ um seguro até o dia que você precisa dele”. Meu erro no passado foi justamente esse, o da pressa. A assinatura apressada, a confiança cega. O resultado foi uma dor de cabeça que me custou tempo e dinheiro. Hoje, a dica que dou é essa: tire um tempo para contratar seguro auto. Não faça isso no meio da correria, no celular, enquanto espera o café. Sinta o peso do papel, leia as palavras. Entenda o que você está assinando. É um contrato que protege seu patrimônio, seu trabalho e, no fim das contas, sua paz. E ao guardar aquela apólice lida e assinada na pasta, a sensação de dever cumprido é indescritível.