A Busca pelo Santo Graal: Afinal, Qual é o Melhor Seguro Auto?

Desisti de procurar o melhor do mercado para construir o melhor para mim
Uma dica de advogada: o melhor seguro auto não é uma marca, é um conjunto de cláusulas
No início da minha carreira, eu era obcecada em descobrir qual era o melhor seguro auto. Perguntava para os colegas mais velhos, lia aquelas matérias de revista com rankings… Contratei o mais barato e me dei mal. Contratei o que meu pai disse que era o melhor e descobri que as necessidades dele, um aposentado que vive no interior, não tinham nada a ver com as minhas, uma advogada correndo por São Paulo.
O meu grande erro foi procurar uma resposta pronta. Uma fórmula mágica. Meus amigos me ligam até hoje perguntando: “Pri, você que entende, qual o melhor seguro auto?”. Minha resposta os frustra sempre: “Depende. Como é a sua vida?”. E então eu começo o interrogatório. Onde você mora? Trabalha de carro? Pega muita estrada? Tem filhos pequenos? A verdade, gente, é que não existe “o melhor”. Existe o melhor para você.
A virada de chave foi quando sentei com meu corretor, não para comprar um produto pronto, mas para construir a minha apólice. A sensação de escolher cada cobertura, de ajustar cada limite, foi de um poder imenso. Aquele documento final, com o cheiro de papel novo e a textura firme, era o meu escudo, feito sob medida. Portanto, a minha dica é: faça uma lista do que é inegociável na sua rotina. Para mim, carro reserva por 30 dias e a maior cobertura possível para terceiros são sagrados. O melhor seguro auto é aquele que te deixa deitar a cabeça no travesseiro, com o barulho da cidade lá fora, e dormir em paz, sabendo que sua vida está protegida.