Cotação de Seguro de Carro: Entre a Tabela FIPE e o Valor Sentimental

 

Comparação entre Proteção Veicular e Seguro Tradicional

Como fazer uma cotação de seguro de carro para o seu xodó sem se frustrar

 

 

Protegendo o bem que carrega mais do que passageiros: carrega histórias

 

Existe uma diferença sutil, quase poética, entre fazer uma “cotação de seguro auto” e uma cotação de seguro de carro. “Auto” soa técnico, funcional. “Carro” tem um quê de pessoal, de afeto. E eu senti isso na pele quando fui fazer a primeira cotação para o meu primeiro carro, um Celta guerreiro que ganhei dos meus pais quando passei na OAB. Aquele carro não era só um veículo. Era um símbolo.

O desafio foi sentar na frente do computador e traduzir todo o valor sentimental daquele carro em números frios. Eu via o painel com um risquinho que eu mesma fiz, lembrava do cheiro específico do estofado, do som do motor que eu conhecia como a palma da minha mão. A seguradora via “Chevrolet Celta, ano tal, modelo tal”. O coração apertava um pouco a cada campo preenchido na cotação de seguro de carro. E o primeiro valor que veio, baseado na Tabela FIPE, pareceu quase um desrespeito. “Só isso que ele vale?”.

Meu erro foi misturar as estações. Tentar encaixar o valor emocional na planilha de custos. Meu namorado na época, sempre mais pragmático, me disse: “Amor, o seguro vai te proteger financeiramente. As memórias já estão seguradas aí dentro de você”. E foi a chave que eu precisava. A dica prática é essa: ao fazer a cotação de seguro de carro para um veículo com história, separe as coisas. Foque em conseguir a melhor proteção financeira possível para ele: cobertura total contra roubo e colisão, um bom plano de assistência. Assim, se o pior acontecer, a dor da perda da memória não virá acompanhada de um rombo no seu bolso. Você protege o tangível para honrar o intangível.