A Odisséia da Cotação Seguro Moto: Um Mundo à Parte

Descobrindo que cotar para uma moto não é nada parecido com cotar para um carro
Dicas para não se frustrar e encontrar o seguro certo para sua duas rodas
Depois daquele susto na estrada, decidi: preciso de um seguro para a moto, pra ontem. Ingênua, achei que o processo de cotação seguro moto seria igual ao do meu carro. Sentei no meu escritório, com minha xícara de café fumegante, e comecei a preencher os formulários online. E aí começou o drama.
O primeiro desafio: muitos sites sequer tinham meu modelo de moto listado. Outros me davam um preço tão absurdamente alto que parecia um convite para eu desistir. O som dos meus dedos batendo no teclado era de pura frustração. Eu sentia o gosto amargo da burocracia. Era como se o mercado não entendesse que uma mulher de 40 anos, advogada, poderia ter uma moto por puro prazer, e não para fazer entregas. O algoritmo sempre me jogava na caixinha de “alto risco”. Meu erro foi insistir nos caminhos tradicionais, nas mesmas seguradoras do meu carro. Perdi um tempo precioso.
A virada de chave foi quando um amigo do meu grupo de motociclistas me deu a dica: “Você precisa de um corretor que é do ramo”. Encontrei um que era especialista. A conversa foi outra! Ele não perguntou só o CEP, ele perguntou para onde eu viajava, que tipo de estrada eu pegava. Ele entendia. A cotação seguro moto que ele me apresentou era justa, com coberturas que faziam sentido para mim. A lição é clara: o universo do seguro para motos é um nicho. Não adianta usar a régua do carro. Procure especialistas. A sensação de alívio ao ouvir alguém na linha que finalmente entende sua paixão e seu risco real… ah, isso vale mais que qualquer cotação online.