O Gigante da Estrada e a Responsabilidade na Ponta do Lápis: Lições sobre Seguro para Caminhão

Um caso no escritório que me mostrou o peso real de um seguro para caminhão
Quando a apólice é a única coisa entre uma empresa e a falência
Se o seguro de uma van já é complexo, o seguro para caminhão é um universo à parte. Eu aprendi isso de forma intensa ao representar uma pequena empresa de logística, cliente do escritório. Um de seus caminhões se envolveu num engavetamento feio na rodovia. A cena que me descreveram era de caos: o cheiro forte de diesel derramado, o som de sirenes, a imagem da carga espalhada pelo asfalto.
O dono da empresa, seu Roberto, um homem forte, de mãos calejadas, chegou na minha sala com o rosto pálido, um suor frio na testa. O peso do mundo parecia estar nos seus ombros. A carga era valiosa, havia outros veículos envolvidos, o motorista dele estava no hospital… um pesadelo. A primeira reunião foi tensa. O ar na sala de reuniões era pesado, o café forte mal conseguia nos manter alertas. Minha única pergunta era: “Seu Roberto, e o seguro para caminhão?”. Ele me entregou uma pasta grossa.
O desafio foi mergulhar naquela documentação técnica. RCTR-C, RCF-DC… siglas que parecem sopa de letrinhas, mas que definem o futuro de uma empresa. O erro que ele quase cometeu no passado, e que alertamos a tempo, foi não atualizar o valor da cobertura da carga (o LMG – Limite Máximo de Garantia). Ele começou transportando tecidos, hoje transporta eletrônicos. Um pequeno detalhe que faria toda a diferença. Vê-lo entender que o seguro para caminhão que ele tinha, bem estruturado, seria sua salvação, foi poderoso. A lição, para mim, foi clara: para esses gigantes da estrada, o seguro não é uma despesa. É um sócio. O sócio silencioso que salva o negócio no pior dia da sua vida.